Surgimento da Escola – Em 1964, aconteceu uma reunião com os moradores do bairro, juntamente com a diretoria da Associação dos Moradores do bairro Jardim Petrópolis com o objetivo de discutir um projeto para construção de um grupo escolar no bairro, tendo em vista a carência de escolas na referida região. Fazia parte da direção: Sr. Cândido Bartolomeu Amorim, Francisco das Chagas Pereira e Raimundo Gomes de Lima que tomaram a decisão de formar uma comissão para conseguir o terreno com o então prefeito Coronel Murilo Borges.
Após conseguirem a doação do terreno dirigiram-se ao Secretário de Educação do Ceará, Dr. Jader de Figueiredo Correia e foram prontamente atendidos. A obra, uma realização conjunta dos governos Brasil e Estados Unidos da América do Norte através do convênio intitulado MEC-USAID foi construída pela SEDUC fazendo parte do PLAMEG – Plano de Metas Governamentais, tendo sido empregados Cr$ 42.000.000 (quarenta e dois milhões de cruzeiros). A construção foi concluída no governo do Cel. Virgílio Távora e entregue à Secretaria de Educação do Ceará para providenciar a instalação e a posterior inauguração da escola.
A solenidade de inauguração, ao som da banda da polícia militar, se deu no dia 09 de agosto de 1966 às 10 horas com a presença do Ilmº. Sr. Governador do Estado do Ceará, Cel. Virgílio Távora, o Ilmº. Sr. Secretário de Educação do Estado do Ceará, Dr. Jader Figueiredo Correia e representantes das Secretarias de Educação do Estado de Alagoas e do Maranhão e da USAID.
Nome da Escola – O primeiro nome recebido foi Grupo Escolar Jardim Petrópolis, posteriormente Grupo Escolar Estado do Pará e finalmente Grupo Escolar Estado de Alagoas sendo este nome reconhecido pelo decreto 11.493 de 17 de outubro de 1975 publicado no Diário Oficial de 30 de outubro de 1975, o qual também transformava os antigos grupos escolares em escolas de 1º grau, portanto, a partir dessa data, o nome ficou sendo Escola de 1º Grau Estado de Alagoas. A escola recebeu este nome em virtude da idéia do então governador Virgílio Távora, que durante a execução de seu 2º PLAMEG, resolveu que toda escola inaugurada receberia o nome de um dos estados da federação.
Evolução – No início sua estrutura física se resumia em apenas seis salas de aula, uma sala para diretoria, uma para secretaria, a cozinha e dois banheiros. Na primeira administração de D. Mariô França foram realizados os seguintes melhoramentos: 12 salas de aula, uma sala especializada para pré-escolar, instalação de um gabinete dentário com unidade de aplicação de flúor e escovódromo, implantação de atendimento médico pelo Dr. Luis Moura, sala de leitura, parque infantil com seis brinquedos, serviços de assistência social, supervisão e orientação educacional. Excluindo os melhoramentos da parte física, os demais serviços foram desativados a partir do primeiro governo Tasso Jereissati.
Ao longo de sua história a Escola se ampliou muito e conta hoje com uma estrutura que atende aos anseios educacionais da população local que ao longo destes quarenta e quatro anos tem acompanhado a evolução da oferta de cursos, iniciando com a educação pré-escolar e as séries iniciais, passando pelo tele-ensino até chegar ao ensino médio.
Cumpre destacar, ao longo destes quarenta e quatro anos ininterrupto, o empenho e a dedicação dos profissionais de educação que estiveram ou estão a frente da administração da escola.
No período de 1966 a 1995, esteve como diretora a acima referida professora Mariô França Bernardo que dedicou vinte e nove anos de sua vida de educadora para construir boa parte do que a escola é hoje.
A história da educação no Ceará começa uma nova fase com a implantação da gestão democrática e no período de janeiro de 1996 até janeiro de 1998, assume a administração, depois de um processo direto de eleição, a diretora Socorro Bezerra da Silva, neste período foram implantados o jornal escolar “A Conquista”, o projeto Escola Viva, com o laboratório de informática, as primeiras turmas de 8ª série, no turno da noite, 5ª a 8ª séries com o sistema tele-ensino, no ano posterior o ensino regular e a construção da sala da biblioteca. Adquire ainda neste mesmo período o certificado de reconhecimento do ensino fundamental. No período de fevereiro a dezembro de 1998 a escola recebe Maria de Fátima Moura de Oliveira como diretora interventora.
Um novo processo eleitoral conduz à direção, para o período de 1999 a 2001, Maria Lúcia Melgaço de Morais que busca adequar idéias e ações sempre na direção de uma administração democrática e participativa, através de estratégias que conduzam a melhoria do nível pedagógico da escola. O núcleo gestor comprometido com o firme propósito de tornar cada vez mais transparentes e socializadas suas decisões tem levado adiante ações nesse sentido, tais como incentivar a formação e funcionamento do Grêmio e Conselho Escolar, implantar e discutir amplamente o Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE), o Projeto Político Pedagógico e o Regimento da Escola, bem como conclamar os pais a formar uma parceria com a comunidade escolar tendo em vista a construção da Escola do Novo Milênio. Nesse período foi implantado o Ensino Médio, uma escola anexa, hoje EEF Gonçala Bezerra.
Reconhecida pela comunidade escolar, Maria Lúcia Melgaço de Morais reeleita com noventa e sete por cento dos votos válidos, para o período de 2002 a 2004, consegue a construção de uma quadra poliesportiva, um laboratório de ciências, melhoria no aspecto físico da escola e implantação de diversos projetos visando à melhoria pedagógica e administrativa, sem perder de vista as parcerias com toda comunidade escolar no sentido da construção coletiva da educação de qualidade para todos.
Em 13 de dezembro de 2004, Francisca Eliana Cordeiro Lima Liberato, candidata única, é eleita com 97,07% (1.294 votos de um total de 1.333 votos) e assume um mês depois (13 de janeiro de 2005) a diretoria da escola.
No final de 2008 uma nova eleição é realizada na escola, e é eleita Escolástica Lisboa, coordenadora pedagógica da gestão anterior, para um mandato de quatro anos na direção da escola iniciando a nova gestão no ano de 2009.
